segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Série Milagres da Igreja Católica: Especial Nossa Senhora de Guadalupe - Parte 3




“ESPECIALISTA DA IBM RESOLVE ANALISAR OS OLHOS DA IMAGEM E NÃO IMAGINAVA QUE IRIA PERDER O SONO AO FAZER TANTAS DESCOBERTAS”


O peruano Dr. José Aste Tönsmann, especialista em engenharia de sistemas ambientais pela Universidade de Cornell (EUA), trabalhava no Centro Científico da IBM da Capital do México, no processamento por computadores de imagens transmitidas por satélites artificiais, e em outros projetos.

Qualquer fotografia pode ser reconstituída e ampliada pelos computadores através do chamado processo digital. O processo digital consiste na reconstrução de uma fotografia pelos computadores à base de dígitos ou números. O Dr. Aste empregava a análise digital em alguns dos símbolos da vida e da cultura do país, por exemplo o calendário asteca…

O Dr. Aste até então não conhecia os estudos feitos nos olhos daquela famosa Imagem nem sequer a descoberta do “homem com a mão na barba”. Um dia, leu um pequeno artigo sobre esse fato e resolveu fixar-se na inexplicável figurinha. “Se este busto está aí, eu poderei ampliá-lo melhor do que ninguém, com os computadores” ou cérebros eletrônicos do centro especializado.

Era fevereiro de 1979 quando iniciou a trabalhosa e minuciosa pesquisa no Centro Científico da IBM. Os resultados só ficariam definidos em 1981.

O Dr. José Aste Tönsmann não seguiu um esquema determinado. Empenhou-se no trabalho sem saber o que ia encontrar. Nos dois anos de estudo, enfrentou procedimentos difíceis que exigiram muito esforço.

À medida que os mistérios se sucediam, ele chegou a tornar-se opositor de suas próprias descobertas: “Não pode ser!”

Figuras humanas

Como no Íris do olho de uma pessoa viva reflete-se o que está vendo, o Dr. Aste concentrou seu estudo nos Íris dos olhos da Imagem de Guadalupe. Não sabia que iria fazer tantas descobertas e que “perderia o sono” por conta delas…

Não podendo os computadores trabalharem sobre a superfície rústica e sinuosa da tilma –exigem uma superfície lisa–, o Dr. Aste tirou muitas fotografias. Os olhos da Imagem medem de 2 a 5 milímetros de altura por 3 a 7 milímetros de comprimento. O computador, dividiu nas fotografias cada milímetro quadrado em 1.600 até 27.778 micro-quadradinhos, e depois ampliou, segundo o que se pretendia, de 30 até 2.000 vezes cada micro-quadradinho. Nas fotografias computadorizadas os olhos ficavam de enorme tamanho.

Do livro: "Nossa Senhora de Guadalupe, O olhar de Maria para a América Latina 'Não estou qui eu que sou tua mãe?'"- Padre Oscar Quevedo, SJ, Edições Loyola





“MINÚSCULAS FIGURAS REVELAM-SE PRESENTES NOS OLHOS DA VIRGEM COM PRECISÃO DE DETALHES: DEZENOVE NO TOTAL”


Começou pelo olho esquerdo da Imagem. Os computadores trabalhavam e forneceram a primeira grande surpresa. Já na ampliação inicial, atônito, o Dr. Aste viu na extremidade direita do íris a uma figura de pouco mais de 1 milímetro de largura e 4 milímetros de altura:

Primeira figura descoberta: um índio sentado sobre as pernas, sandálias de couro, calção, dorso descoberto, cabelos longos recolhidos na nuca e raspados do meio da testa para frente segundo o costume da época como para ampliar a fronte, brincos em forma de aro… brilhantes!

A segunda figura descoberta: que apareceu no computador foi à esperada do “homem com a mão na barba” descoberta em 1929. Com grandes ampliações, o Dr. Aste conseguiu analisar muito mais minuciosamente: um espanhol com uma mão na barba, a outra na espada, com a boca aberta como extasiado pelo que olhava virado para a tilma de Juan Diego. E no olho direito da Imagem aparece com maior clareza do que no esquerdo, como exigem as leis de oftalmologia.

Terceira figura descoberta: É a de um velho, vestido de franciscano, com lágrimas escorrendo!

A mesma personagem no olho direito e no olho esquerdo da Imagem de Guadalupe. E desenho fundamentado nas grandes ampliações

Pareceu-lhe ao Dr. Aste alguém conhecido, mas não conseguia lembrar-se. Procurou algum rosto semelhante nos museus, pinturas, livros… Um dia encontrou no museu da Basílica vários quadros… Destadamente o do famoso pintor Miguel Cabrera. Também destacadamente o do mestre Jorge Sánchez. Ambos do século XVIII. Aquela figura no computador assemelhava-se demais com as pinturas do velho bispo: seus olhos eram fundos, como também as bochechas, o nariz típico dos bascos, a barba branca, a calva grande e reluzente, os cabelos com o corte clássico dos franciscanos da época, isto é, uma franja ao redor da cabeça...

Era o Bispo Dom Juan de Zumárraga!


A quarta figura descoberta: Descobriu-se um outro índio, com chapéu de gala em forma de cone, e com uma tilma amarrada no pescoço. Seu braço direito estendia-se sobre o poncho, e os lábios pareciam entreabertos:

Juan Diego!


Quinta figura descoberta: Atrás de Juan Diego, surgia uma mulher negra que parecia observar atentamente. Negros escravos no México no século XVI? O engenheiro ficou sabendo depois que o conquistador Hernán Cortés recebera dos portugueses e entregara ao Bispo Zumárraga uma escrava negra. O Bispo é claro concedera liberdade a ela, que o servia como mordoma.

Sexta figura descoberta: À esquerda do bispo, os cérebros eletrônicos localizaram um jovem franciscano que olhava quase de frente. Comprovou-se depois que era o intérprete Frei Juan González.

Mais treze figuras descobertas: Havia mais gente no olhar calmo da Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Precisamente do centro de ambas as pupilas, os computadores resgataram dois “grupos familiares indígenas”. Um está constituído por uma jovem índia, de perfil, finas feições, brincos em forma de aro também brilhando, um adorno de madeira atravessando o penteado. A jovem índia levava um bebê amarrado nas costas. Em frente estava um homem, seguramente o marido, também com chapéu de gala em forma de cone. E duas crianças: uma menina junto à mãe e um menino no meio do casal. E um pouco atrás, outro casal com uma menina.


Do livro: "Nossa Senhora de Guadalupe, O olhar de Maria para a América Latina 'Não estou qui eu que sou tua mãe?'"- Padre Oscar Quevedo, SJ, Edições Loyola


Um comentário:

  1. Essa história mostra realmente um grande milagre, mostra o quanto Nossa Senhora nos ama e esta presente na nossa vida.

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