terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cérebro da mulher se desenvolve após maternidade




A notícia não é nova, mas vale a pena ler!

Extraído do Maria Rosa Mulher

A crença popular que a mente das mulheres vira mingau durante a gravidez e a maternidade é completamente errada e sua matéria cinzenta na realidade aumenta, dizem.
Pesquisa publicada pela Associação Americana de Psicologia (APA) descobriu que os cérebros das novas mães acumulam-se na medida em que elas lidavam com excessiva curva de aprendizado devido a um recém-nascido.

Mães que emocionavam-se mais com seus bebês demonstraram o mais alto desenvolvimento em partes-chave do cérebro, foi descoberto.

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Mental em Maryland escaneou o cérebro de 19 mulheres que deram à luz a 10 meninos e 9 meninas.

Uma comparação de imagens tomou duas a quatro semanas e três a quarto meses depois que as mulheres deram à luz demonstraram que o volume de matéria cinzenta aumentou um pouco, mas em quantidade significante em várias partes do cérebro.

Em adultos, matéria cinzenta não muda geralmente uns poucos meses sem aprendizado significante, danos ao cérebro ou doença, ou maiores mudanças ambientais.

Os autores especularam que níveis de hormônio e a necessidade de lidar com as mudanças de um bebê levavam ao aumento nas células do cérebro.

As áreas afetadas estão envolvidas com motivação – o hipotálamo -, processamento de emoção e gratificação – a amigdala – sentidos – o lobo parietal – e razão de julgamento – o córtex pré-frontal.

As descobertas foram publicadas no jornal “Behavioural Neuroscience”.

A motivação para cuidar de um bebê e os traços de maternidade deveriam ser menos do que uma resposta instintiva e mais um resultado de construção de cérebro ativo, especularam os neurocientistas Dr Craig Kinsley e Dra. Elizabeth Meyer.

Mães que mais entusiasticamente classificavam seus bebês como especiais, belos, ideais, perfeitos e assim em diante eram significantemente mais prováveis a desenvolver cérebros do que as menos reverenciais em áreas chave vinculadas à motivação maternal, gratificação e a regulação das emoções.

Embora esses achados primitivos requeiram resposta com uma mais volumosa e representativa amostra, eles elevam questões intrigantes a respeito da interação entre mãe e filho, disse a reportagem.



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