sexta-feira, 31 de maio de 2013

Amparo, ex-revolucionária e funcionária da ONU: «Meu trabalho era destruir a fé dos católicos».



Amparo entendeu claramente. Era a Virgem Maria quem lhe falava.
Tudo aconteceu quando ela recebeu um disparo da polícia em plena batalha. Quando despertou no hospital, decidiu que sua vida devia mudar radicalmente.

Sua vida “lamacenta” devia dar uma guinada de 180 graus e deixar de lado o seu servilismo político e sua vida de pecado, e dedicar-se às mulheres e às crianças, buscando seu autêntico bem.
Um avô católico


Amparo Medina viu o lado obscuro da ONU.
Ela havia nascido em uma família muito normal d
o Equador. Sua fé era tradicional, de Missa dominical e pouco mais. A exceção da regra foi seu avô, que vivia uma autêntica vida cristã.

Em certa ocasião, sendo Amparo adolescente e a caminho do ateísmo, seu avô lhe disse umas palavras que não haveria de esquecer nunca. Estavam entrando em uma igreja, e diante de uma imagem da Virgem lhe disse: “Olhe para os seus olhos. Ela é a única que vai te salvar e a que vai te levar à fé”. A coisa parou por aí.

O resto foi uma queda livre: foi expulsa do colégio por brigar com uma freira, e um encontro com evangélicos acabou por arrematar seu caminho rebelde e ateu.

A revolução e as esquerdas


Amparo em uma manifestação pro-aborto.
Eram os anos 70 e 80, e a oferta social que Amparo encontrou fora da Igreja era a dos movimentos revolucionários, a teologia da liberação marxista, Che Guevara, os movimentos feministas, abortistas, o indigenismo e esse grande etcétera. Ela se meteu de cabeça nisso tudo.

Se há algo que não se pode reprovar em Amparo é dizer que ela não foi uma pessoa coerente com os seus princípios. Ela tomou todas as bandeiras, as abraçou e se dedicou a elas. Ora a encontrávamos em uma confrontação armada ou em uma manifestação antigovernamental, ou ainda em uma campanha a favor dos direitos reprodutivos das mulheres, ou seja, promovendo os contraceptivos e o aborto.

Se radicaliza na Espanha
Como a situação política no Equador se complicou, seu pai a enviou à Espanha para estudar Pedagogia Social. Neste país ela obteve seu título universitário, porém,  também sua radicalização política e o contato com outros movimentos revolucionários, ateus e anticlericais.

Sua mentalidade feminista coincidia com a da ONU.
Já de volta ao Equador, sua visão feminista e de esquerda combinava perfeitamente bem com as políticas que a ONU levava a cabo na América Latina e, graças a ela e a sua formação, chegou a ser responsável no Equador do programa da UNFPA, isto é, do Fundo de População das Nações Unidas, de onde contava com todos os milhões de dólares que necessitasse para cumprir, ou melhor dizendo, impor os programas contrários à natalidade, a favor do aborto e da anticoncepção.

Meu trabalho: retirar a fé dos católicos 
Amparo explicou na rede católica de televisão EWTN que “os grupos comunistas e socialistas sabem que a única instituição que pode romper as suas mentiras é a Igreja Católica. Então – confessou — a primeira coisa que buscam são argumentos que possam destruir a pouca fé que os católicos têm. Veja as notícias ou vá atrás desse sacerdote que não está vivendo a sua vida na graça com Deus…  Publique-os e os lance na imprensa… E – concluiu — é preciso omitir que no Equador, 60% das obras de ajuda às pessoas pobres estão nas mãos da Igreja, pois isso se silencia”.



Destruir a Igreja desde dentro
O grande problema dos sacerdotes é a sua solidão: “Nós íamos em busca dos sacerdotes abandonados nos povoados e nas montanhas para dizer-lhes que se Deus existia, então por que permitia a pobreza? ‘A única maneira é a revolução. Una-se a nós, e nós vamos te ajudar’. Havia sacerdotes – lamenta agora — que cediam e que pensavam que teriam um grupo que lhe ajudaria, que lhe apoiaria, que estaria com ele… Em certas ocasiones oferecíamos dinheiro aos sacerdotes e às religiosas para que pudessem reconstruir, melhorar seus centros educativos com a única condição de que nos deixassem dar aulas de educação sexual e reprodutiva em seus colégios”.
Afastando-se ainda mais de Deus…

Em Amparo se cumpre aquela citação de Chesterton que “quando se deixa de crer em Deus, logo se crê em qualquer cosa”.

Imersa no ateísmo, não deixada de buscar algum resquício de espiritualidade na leitura de cartas, reiki, yoga…: “Como a vida na luta de esquerda era uma vida de pecado, você não podia se livrar das consequências do pecado. É a morte espiritual. São como pequenos pactos com o demônio. O demônio os cobra  – adverte. Assim, comecei a sofrer por conta do dinheiro”.

“Alguém me recomendou que eu fizesse uma limpeza de ambiente. Tinha meus próprios mantras… que agora, que pude traduzi-los, dizem ‘eu pertenço a Satanás’. Fiz os mantras nos Estados Unidos e, inclusive, levei meus filhos ao xamã que era um mestre elevado da Religião Universal”.
… embora Deus não estivesse distante

Em certa ocasião, estando em uma comunidade, Amparo desafiou a Deus. Havia uma mulher rezando, porém, ela começou a repreendê-la severamente e chamá-la de louca. Até o ponto em que acabou rasgando uma imagenzinha que a pobre senhora segurava.

À época, sua prepotência de revolucionária não lhe fornecia muitas outras soluções. Pouco depois veio o passo seguinte até a sua conversão.

Ferida por uma bala da polícia
Amparo havia participando de todo tipo de  manifestações e lutas contra o governo. Em ocasiões mobilizando os indígenas e facilitando que estes  acorressem armados com lanças. Porém, certo dia, estando em uma delas, foi atingida por uma bala. Quando sentiu o impacto, Amparo recorda de duas coisas: por um lado, seu marido e seus filhos e, por outro lado, uma paz inexplicável, total. Não tinha medo de partir. Tudo era alegria, gozo, paz…

Nisso, escutou uma voz que lhe cantava: “Vi uns olhos maravilhosos. Vi o amor. Eram os olhos da Virgem.Eram justamente os olhos da estampa que eu havia rasgado! A estampa da Virgem Milagrosa. Eu a vi como uma adolescente de 15 anos. Com roupas brancas…”.

Enquanto ela sangrava, a única coisa que sentia era paz, alegria… Nesse momento a Virgem lhe disse: “Minha pequena, eu te amo”. E lhe pediu que deixasse todas as causas que ela levava e que assumisse a causa de seu Filho. Também se deu conta de que por trás da Virgem havia um senhor mais idoso: era seu avô.

E seu marido pensou que ela estivesse louca

Quando acordou, narrou toda a experiência a seu marido, Javier. Ele pensou que ela estivesse louca, e não era para menos. Uma ateia convicta, militante anticatólica, e despertando daqueles sonhos…
Em seguida, levaram-na para que os altos mestres, psicólogos e peritos da Nova Era a examinassem e a convencessem de que aquelas experiências eram fruto de suas alucinações e dos ferimentos. Sem dúvida, “ninguém podia tirar da minha cabeça que era Deus”.

Primeiramente, confessar-se
“A primeira coisa que precisava era um sacerdote. Precisava me confessar. A primeira coisa, em primeiro lugar, era a confissão. Eu pedia a Deus que não morresse no caminho, indo para casa, porque iria para o inferno. Na confissão estavam todos os pecados. Os mais horríveis”.
Era uma nova etapa, e havia de começar desde o princípio, fazendo tudo bem feito. Assim, a primeira coisa que fiz foi aprender a amar Jesus, a amar os sacerdotes, a amar a Igreja, amar os sacramentos”.

Amparo se sentia totalmente enlameada e também convidada a uma nova revolução: “O único que transforma o mundo é Deus. Eu não sou digna. É tão grande o amor de Deus…”
A conversão de seu marido

Amparo rezou e convidou seu marido Javier à conversão. Com o passar do tempo, Javier, revolucionário como ela, começou a dar provas de mudança por amor a Amparo.

Devia ser uma experiência dramática em si mesma pelo único fato de ter que romper com toda uma vida de convicções e luta comprometida. Amparo explica isso dessa maneira: “Meu marido aceitou crer em Deus e na Virgem, porém, não acreditava  no sacramento. Todavia, Deus colocou um sacerdote santo em nosso caminho. Por fim, ele se confessou e sua confissão levou horas. Ao sair, sentiu que havia se livrado de toneladas de coisas”.
Agora era hora de denunciar as mentiras da ONU

Denunciando a manipulação da ONU.

A conversão das pessoas, na maioria das vezes, é um processo longo e em etapas. Amparo estava a caminho, mas ainda não renunciara a toda sua vida de pecado. Necessitava de parte dela, pois seu salário das Nações Unidas era uma fonte necessária para a família e seu ritmo de despesas.
Tudo aconteceu quando uma amiga sua lhe pediu informações sobre a distribuição da pílula do dia seguinte por parte das Nações Unidas no Equador. Amparo era responsável pela sua importação e distribuição no país.

De fato, sua agência das Nações Unidas havia vendido ao Equador 400.000 (quatrocentas mil) doses da pílula do dia seguinte. A ONU em Nova York, a UNFPA no Equador: “Eles nos vendem a 25 centavos de dólar, e nós as vendemos entre 9 e 14 dólares. É um negocio e tanto”.
No Equador houve um julgamento em que as Nações Unidas perderam a ação devido à distribuição da pílula e os pró-vidas ganharam, visto que tiveram que reconhecer que ela não é um método contraceptivo, mas sim anti-nidatório, ou seja, abortivo, e que se utiliza quando os métodos contraceptivos falham.

O ápice de sua decisão de converter-se e dar um passo definitivo até Deus aconteceu a caminho do tribunal nesse julgamento em que  a ONU perdeu: “Quando estávamos levando a informação ao Tribunal, um jornalista me fez uma pergunta que pensei que era Deus quem me a fazia – estás com Deus ou estás com o demônio? –. A pergunta foi: O que eu pensava da pílula do dia seguinte? E, claro, eu continuava trabalhando para as Nações Unidas e apoiava todas as organizações pró-aborto. Nesse momento me dei conta de que era o momento de dizer a verdade e deixar de mentir a mim mesma. Era uma incoerência ser católica e ao mesmo tempo, por dinheiro, continuar apoiando uma organização que vai contra os meus valores. E, claro, disse a verdade e as Nações Unidas me despediram”.

O que existe por trás das Nações Unidas?
Por trás dos projetos da ONU, atrás das palavras bonitas que usam quando falam de saúde reprodutiva, na realidade, há toda uma promoção do aborto e dos contraceptivos. É o único objetivo para toda América Latina.

Na entrevista de Amparo à cadeia de televisão norte-americana EWTN, denunciava que no livro “Cuerpos, tambores y huellas”, editado pelas próprias Nações Unidas, se reconhece a promoção das relações sexuais com crianças desde os 10 anos. E que nele se explica claramente três coisas:

- que os pais não devem ser informados da educação sexual que seus filhos recebem;
- que as escolas devem distribuir contraceptivos a seus alunos sem o conhecimento e consentimento dos pais;
- e que se um professor ou médico chegasse a informar aos pais de que seus filhos estão usando contraceptivos, esse professor ou médico deve ser expulso de seu trabalho por romper o sigilo profissional.

Amparo, e não só ela, denuncia a existência de um todo um negócio em que não se desperdiça nada: promove-se as relações sexuais entre crianças e adolescentes, e se lhes vendem preservativos. Como estes falham, então se lhes oferece o aborto ou a pílula do dia seguinte. Como o aborto produz restos humanos, estes servem bem para a experimentação ou bem para extrair algumas sustâncias que depois se usam em cremes, xampus, etc. Negócio completo.

E agora na luta pela vida
A realidade foi mais dura do que o previsto em um primeiro momento. O casal perdeu tudo quando saiu da revolução. Eles tiveram que renunciar a muitas coisas, as primeiras foram os bens materiais. Porém, foi “bonito encontrar juntos o amor de Deus e eliminar os mitos relativos aos sacerdotes, à Virgem, à Igreja…”

Amparo Medina e seu marido Javier Salazar são pais de três filhos. Ela é Diretora executiva de Ação Pró-vida Equador e, além disso, colabora e assessora outros organismos.

Agora também luta pela família, mulheres e crianças, mas a partir da verdade integral das pessoas, e não a partir do negócio econômico.

Ameaças de morte
Um novo enfoque, sim, mas não isento de perigos. Assim, Amparo tem sofrido ameaças de morte como a que recebeu não faz muito tempo em uma caixa de sapatos, dentro da qual havia uma ratazana morta com a mensagem “morte aos pró-vidas” e “lembre-se que os acidentes existem, lembre-se que as mortes acidentais são o dia a dia deste país, NÃO PROSSIGA COM SUA CAMPANHA ANTI MULHER E HOMOFÓBICA…Morte aos traidores, morte aos anti Pátria, MORTE OU REVOLUÇÃO”.

Amparo não se assusta. E continua com sua luta confiante que tem em mãos a possibilidade de defender milhares de vidas humanas.




As tentações não são uma prova de abandono da parte de Deus. Se as vezes são uma prova da sua cólera é de uma cólera dirigida pela sua misericórdia.




Capítulo I

As tentações não são uma prova de abandono da parte de Deus. Se as vezes são uma prova da sua cólera é de uma cólera dirigida pela sua misericórdia.

As tentações perturbam a.s almas piedosas: arrastam  ao precipício .as,. almas
dissipadas. Para Prevenir o mal que delas pode resultar, é a propósito fazer-vos saber as razões que tendes de não as temer demasiado, os princípios sobre os quais podeis decidir-vos em muitas ocasiões, a maneira de vos comportardes no tempo em que elas vos atacam, e de vos premunirdes contra os efeitos delas; e mostrar-vos as vantagens que delas podeis tirar.

As tentações são idéias, sentimentos, inclinações, pendores que nos induzem a
violar a Lei de Deus, para nos satisfazermos. Essas tentações não devem nem perturbar nem desanimar uma alma cristã. O demônio declara guerra principalmente às almas que detestam o império dele; que combatem as suas próprias paixões, que  são discípulas de Jesus Cristo tanto pela pureza dos seus costumes como pelo cunho inefável da sua regeneração; ou àquelas que pensam seriamente em sacudir o jugo sob o qual o demônio as mantém. Pelas molas que faz funcionar contra elas, o demônio só procura concitá-las a renunciar ao amor de Jesus Cristo, desprendê-las de Deus, tomando-as cúmplices da desobediência dele. Esta reflexão deve consolar as almas que são tentadas. E' a oposição delas ao inimigo da salvação, é o seu apego à piedade, à vontade de Deus, que lhes atrai essa perseguição doméstica. Um pouco de constância torná-las-á vitoriosas, firmá-las-á na virtude.

Almas naturalmente tímidas, ou aquelas que o senhor por longo tempo conduziu na calma das paixões e nas doçuras da paz, imaginam que as tentações que elas às vezes experimentam são sinais da cólera de Deus sobre elas; e com isso chegam até a pensar que Deus as abandonou, quando as tentações são fortes e frequentes. Não podem persuadir-se de que Deus possa deitar olhares favoráveis sobre um coração violentamente agitado por sentimentos contrários à virtude. Esta cilada é o último recurso do inimigo da salvação para derrubar uma alma que ele não pode vencer pelas vãs satisfações do vicio. Rouba-lhe essa preciosa confiança que pode sustentá-la contra todos os esforços do inferno.

Grosseiramente se enganam essas almas.  As que são instruídas, as que conhecem melhor os caminhos de Deus, não se surpreendem com essa guerra que têm de sustentar. Pelos oráculos do Espírito Santo aprenderam que a vida do homem é um combate continuo; que temos de nos defender incessantemente, por dentro contra os nossos gostos, as nossas inclinações, o nosso amor-próprio, esses inimigos domésticos tão capazes de nos seduzir pelas suas artimanhas e pretextos; por fora, contra a sedução dos maus exemplos, contra o respeito humano, contra as potências do inferno, invejosas da felicidade do homem e conjuradas contra ele desde o começo do mundo; e aprenderam que só pelas vitórias que alcançamos com o socorro da graça é que abrimos caminho para chegarmos ao Céu; que, enfim, consoante o Apóstolo (2 Tim 2, 5), só haverá coroa para aqueles que houverem fielmente combatido até o fim.

S. Paulo não considerou como efeito da cólera e do abandono de Deus as tentações que continuou a experimentar, embora tivesse pedido ser livrado delas. Os Santos, por tanto tempo e tão vivamente atacados pelo demônio até nos desertos e nos exercícios da mais austera penitência não tiveram das tentações a mesma ideia que vós. Pelo contrário, consideraram-nas sempre como o objeto dos seus combates e a matéria dos seus méritos. Não ignoravam o que é dito nos Livros Sagrados: Por isso que éreis agradável a Deus, mister se fazia fosseis provado pela tentação (Tob .2, 13). E' esta a ideia que deveis fazer da tentação; é a única que seja justa nos princípios da Religião; e, dessarte, não ficareis nem perturbada nem desanimada com ela.

Contudo, embora as tentações não sejam um sinal do abandono de Deus, porque Deus nunca abandona inteiramente o homem enquanto este estiver na terra; e embora essas tentações sejam, ordinariamente, provações para as almas justas, às vezes são também efeitos da Justiça dlvina; que pune certas negligências no seu serviço, certas fraquezas a que se deixam levar almas desaplicadas e presunçosas, certas aplicações naturais que dividem o coração. Mas, seja punição ou provação, a submissão em recebê-las, a fidelidade em
lhes resistir devem ser as mesmas. Da parte do mais terno dos pais, a justiça é
sempre acompanhada de misericórdia; A sua graça está sempre ligada à oração e à confiança. Ele não quer perder-nos, não quer punir-nos senão para nos reconduzir a Ele. Esta circunstância, bem longe de desanimar e de perturbar uma alma, deve, pelo contrário, animá-la ao combate pela vista do perdão que lhe é oferecido, se com coração contrito e humilhado, e com fidelidade inviolável, cumprir a penitência que Deus lhe impõe.



(Tratado das Tentações -  Padre Michel da Companhia de Jesus)

Exercícios Espirituais para Crianças - Fim do homem (Segunda parte)




Fr. Manuel Sancho, 
Exercícios Espirituais para Crianças
1955

PARTE PRIMEIRA

A conversão da vida do pecado à vida da graça
(Vida Purgativa. — 1.ª semana)



2. — Além disto, Deus é a vossa recompensa. Já vistes os trabalhadores como trabalham, com que afã, com que afinco? Por que assim trabalham? Pela recompensa que esperam. Depois do trabalho, estendem com dignidade a mão calosa, e lhes são dadas algumas notas ou moedas que significam bem-estar, alimento, roupa. Se a esses trabalhadores, em vez de lhes prometerem poucas moedas ou notas por dia, lhes prometessem uma diária cada vez maior, e, ao cabo de alguns anos, lhes dessem grandes propriedades que formassem um condado, e o título de conde por conseguinte, com que ânimo não trabalhariam eles! quantos sacrifícios não se imporiam para alcançarem tamanha ventura!

Pois bem: ao homem, à criança, Deus promete maior salário por servirem a Ele do que o diabo o promete aos seus, e promete no fim o reino dos céus, que é a posse do próprio Deus em eterno amplexo; e promete-o se O servirmos como bons trabalhadores da virtude. E, assim como aos operários de que vos falei o amo promete, além do condado final, maior salário cada dia, assim também Deus dá graças continuadas a quem O serve, as quais são salários adiantados para a vida eterna. Haverá quem se negue a servir a Deus nesta vida, já que há de gozar na outra, além de receber de antemão, na vida presente, riquezas espirituais, que são graças e virtudes? É preciso, pois, que sirvais a Deus nesta vida porque no fim dela virá o prêmio, o céu.

Durante o vosso curso de estudos, ficais de olhos vermelhos estudando, e, custe o que custar, aprendeis cada dia as vossas lições. Por quê? Porque no fim do curso...

Olhai aquela mesa onde está a presidência da cerimônia de distribuição dos prêmios. Preside o professor ou o Padre Diretor, e, com ele, pessoas de destaque. Os alunos trazem roupas alinhadas, novinhas. Há um pouco de música e declamação de versos. Boa coisa! E que significa tanto aparato? É uma distribuição de prêmios: ganharam-nos os alunos com a sua aplicação. Vede como coroam um com uma coroa de louros, outro com a faixa de mérito, outros com medalhas de diversas classes, outros com livros de contos, etc.! São os prêmios ou recompensas que eles recebem pelo seu tra­balho durante o curso.

Pois bem, meus filhos, a vida é o tempo de curso, o tempo de trabalhar e de fazer méritos para a glória. Chegará a morte e, depois da morte, o exame final do curso. Estarão na presidência Deus e a SS. Virgem e S. José e os anjos e santos. E Deus dirá ao menino: — “Que fizeste?” E o menino responderá: “Meu Jesus, fui um pouco mau, porém me arrependi; aproveitei aquela exortação que aquele Padre nos dirigiu, quando nos dizia que Vós sois o nosso fim, e me confessei bem depois daqueles Exercícios; e cumpri meus deveres, sendo obediente e estudioso, e fui puro como um anjo. — “Eu, dirá a menina boa, te amei, meu Deus, e comunguei todo dia, e me corrigi dos meus defeitos”.

Então Jesus dirá:

Vinde, benditos de meu Pai, vinde, meninos, vinde, meninas, possuir o reino que vos está preparado desde a eternidade. — E o menino bom e a menina boa entrarão na posse de Deus, que é o seu fim, que é a sua recompensa.

Mas, se Deus é a vossa recompensa, como então desde agora não prometeis entregar-Vos de todo ao Seu serviço? Sim, meios filhos, desde agora ides ser todos de Deus, vosso fim e vossa recompensa.



Especial: Conselhos sobre vocação (para meninos de 12 a 18 anos) - Parte I




PREÂMBULO


Esta brochura é destinada aos jovens de doze para dezoito anos, nos quais se notam aspirações ou qualidades para a vida religiosa. Os meninos, raras vezes, são capazes de reparar os movimentos que a graça opera em seus corações. Quer por leviandade de espírito, quer por falta de instrução, têm apenas idéias confusas a respeito do que se passa em sua alma. Incapazes de explicar o que sentem, dominados às vezes por grande acanhamento, conservam, sepul­tados no fundo do coração, sinceros desejos de vida religiosa. Quantas vocações perdem-se desta maneira. Nas páginas seguintes, os jovens hão de encontrar as noções e os conselhos necessários para esclarecer sua consciência e guiar-se no ponto de vista da vocação. Pareceu que era melhor tratar da vocação em geral. Porque a grande questão a resolver para um menino, é saber onde é que vai tomar uma carreira para servir a Deus: no mundo ou na Igreja. Uma vez decidido este ponto, é sempre fácil descobrir o caminho particular que lhe convém.


INTRODUÇÃO

MENSAGEIRO CELESTE

1. — Tomai este livro, jovem amigo, e lede-o como se fosse uma carta que o céu vos enviasse. Espero que encontrareis nele uma resposta às sérias perguntas de vosso coração. Sem dúvida já notastes a mudança repentina que se operou em vós e ao redor de vós, depois da Primeira Comunhão.

Até então a vida nada vos custara. Suavemente embalado nos braços dos pais, alimentado pelos tenros cuidados deles, até hoje vivestes sem receio, incons­ciente do futuro.

De repente, quando chegastes aos doze anos, ou um pouco depois da Primeira Comunhão, no meio mesmo dos carinhos que todos vos prodigalizavam, uma voz se fez ouvir: «Que será deste menino?» E como todos sentissem perfeitamente que não era possível dispor de vós sem vosso consentimento, alguém vos perguntou: «Agora, meu filho, que é que Sr. deseja ser?»

Desde aquele momento, não sois mais o mesmo menino de outrora. Pensamentos de homem maduro entraram-vos na alma. Estais vendo que a vida não é mera brincadeira, que seria um crime dissipá-la inutilmente, e é preciso aproveitá-la para ganhar o pão e muito mais ainda para ganhar o céu. Por isso estais ansioso e procurais resolver este problema de importância capital: «Que uso farei de minha vida?» É principalmente nas horas tranqüilas, quando tudo está calado em vossa alma, por exemplo, de noite, antes de adormecer ou durante o recolhimento dos ofícios religiosos, que a pergunta se faz mais instante. Então uma voz interior e profunda responde: «A vida é curta; os anos voam mais rápidos que a seta quando atravessa o ar. Ponha depressa sua vida em um quadro definitivo; entre sem demora no caminho que será preciso seguir. Não perca, em estéril hesitação, nem a menor parcela da vida.»

Mas como tomar depressa uma resolução definitiva numa questão tão grave? Entre mil carreiras que se oferecem, qual escolher? Com efeito, os quadros mais variados vos encheram talvez a imaginação e solicitaram a ambição.

2. — Um dia pensais em ser um hábil operário na oficina do pai; outra vez agrada-vos a sorte de um negociante feliz ou de um industrial cheio de habilidades; muitas vezes as dragonas de ouro dos oficiais inflamaram os vossos desejos; mas muitas vezes também, tivestes a idéia de consumir as forças na abnegação do sacerdócio ou da vida religiosa, a fim de aliviar a miséria humana e salvar almas. Por isso, vosso pobre coração fica incerto e vai de um projeto para outro, sem fixar-se em nenhum.

Entretanto, no meio de todos estes quadros, há um que, mais do que os outros, possui o poder de atrair-vos e seduzir-vos a alma.

Vosso coração, compenetrado de fé religiosa e ávido de dedicação, gosta de um porvir cheio de orações, de sacrifícios, de devotamento completo. Às vezes imaginais estar no altar, no esplendor das cerimônias sagradas; outras vezes parece-vos que sois um missionário intrépido, no meio de índios que ganhais a Jesus Cristo; mais a moído julgais ser um professor, cercado de numerosa e alegre meninada, arquem ensinais a ciência e a virtude. Todos estes pensamentos se agitam no mais íntimo de vossa alma; são apenas conhecidos de Deus e de vós. Ninguém, com efeito, tentou penetrar no santuário de vossa alma a fim de surpreender-vos os secretos desejos: vós mesmo quase que não os entendeis claramente; teríeis muita dificuldade para exprimi-los; talvez tivésseis medo de revelar a outros aspirações tão elevadas, que provavelmente, segundo vos parece, seriam tratadas de visões quiméricas.

Apesar disso, tudo vos excita a tomar uma resolução: a idade não vos permite mais esperar; vossos pais estão com pressa de arranjar-vos uma colocação. É preciso falar, e não ousais falar e não sabeis como falar. Daí se origina a angústia de coração que experimentais em certas horas.

Nestas dúvidas interiores, misturadas de esperança e de receio, quantas vezes dirigistes um olhar suplicante a Deus para que vos enviasse um mensageiro celeste! Mas o céu não manda anjos visíveis a todos os homens. Os anjos de Deus são as inspirações que nos alumiam o interior da alma e os conselhos que nos prodigalizam as pessoas de fora.

Talvez estas páginas sejam para vós o órgão do celestial mensageiro. O que sua leitura poderá dizer-vos, a graça vo-lo repetirá no íntimo da alma. Por meio desta brochura, sabereis o que é a vocação, que meios deve tomar cada um para conhecer a vocação, como o eleito de Deus deve corresponder á vocação.

Então vereis mais às claras os desígnios de Deus sobre vós, tereis mais ousadia e mais jeito para manifestar vossos desejos e sereis mais corajoso para abraçar os deveres que vos impuser a vontade de Deus.



Exercícios Espirituais para Crianças - Fim do homem (Primeira parte)




Fr. Manuel Sancho, 
Exercícios Espirituais para Crianças
1955

PARTE PRIMEIRA

A conversão da vida do pecado à vida da graça
(Vida Purgativa. — 1.ª semana)



I. FIM DO HOMEM

1. Qual é o fim ou destino da criança. — 2. Deus é a nossa recompensa. — 3. Motivos para se resolver a servir a Deus: a) por ser Ele nosso Criador; b) porque nos conserva. — 4. Finalidade das criaturas.

1. — Coisa difícil, meus filhos, é apoderar-se alguém da vossa imaginação, como é difícil alguém apoderar-se de um cachorrinho revoltoso ou de uma enguia escorregadia. É tão sério o que vos quero dizer, e vós sois tão inquietos e buliçosos! Mas, se considerardes que é importantíssimo o que vos quero dizer, mais importante do que todos os brinquedos do mundo, mais importante do que...


Mas, já que falo de brinquedos, suponde um brinquedo, grande, um castelo que vai ser vosso. Tem pelo menos dois metros de altura por um de largura. Soberbo castelo! É de papelão forte e tem porta que abre e fecha, e canhõezinhos que parecem canhões de verdade, e até soldados de chumbo que, por molas engenhosas, sobem e descem pelos muros do castelo. Não é verdade que é muito bonito esse brinquedo, e não me estais muito atentos ouvindo como o descrevo?

Vós, meninas, que não sois belicosas como estes homenzinhos principiantes, desejais outro brinquedo: desejais, por exemplo, uma casa de papelão, grande como o castelo, com capacidade para meterdes a mão dentro dela e arrumardes dentro a cama das bonecas e as cadeirinhas de celuloide, e uma cadeira de balanço para quando a boneca quiser balançar-se, e um espanadorzinho pendurado a um prego, e pequenas peças de roupa. Que brinquedo precioso!

Se alguém dissesse a qualquer um de vós: “Olha, menino, tu vais ganhar o castelo, tu menina, vais ganhar a casinha, se por um mês seguido trabalhares e cumprires bem as tuas obrigações e estudares com cuidado as tuas lições”; estou certo de que responderíeis a essa pessoa: “Sim, senhor; com muito gosto. Estudarei, serei um bom menino, uma boa menina, e me esmerarei em cumprir tudo bem, contanto que ganhe o brinquedo”. E não duvido que, apesar da vossa volubilidade, cumpriríeis a promessa.

Pois bem, vou falar-vos de uma coisa mil vezes mais bela do que o brinquedo, de uma coisa que vos interessa grandemente, a única coisa verdadeiramente interessante da vida. Se estivestes atentos à descrição que vos fiz do brinquedo, quanto mais atentos devereis estar ao que vos vou dizer!

Quero falar-vos sobre o fim ou destino do homem, sobre o fim da criança, fim que será, não a posse de um brinquedo, porém a posse e gozo do próprio Deus no céu, mediante o cumprimento dos seus deveres neste mundo. E, assim como a criança promete trinta dias de comportamento exemplar para alcançar a posse do brinquedo, assim haveis de prometer ser bons toda a vossa vida, para alcançardes a posse da glória.

Qual é o fim do homem? Qual é o fim da criança? Eu já o disse, e di-lo também o catecismo: “Para que fim o homem foi criado?” pergunta o catecismo. E responde: “O homem foi criado para amar e servir a Deus nesta vida, e depois vê-lO e gozá-lO na outra”. Eis aí o vosso fim: “amar e servir a Deus nesta vida e depois vê-lO e gozá-lO no céu”. Não é o vosso fim brincar, nem tão pouco divertir-se, nem pensar nas Batuecas enquanto eu vos explico os vossos deveres, não; o vosso fim é servir a Deus, para gozá-lO depois no céu. O vosso fim é ir pontualmente à escola, porque Deus o manda; é obedecer a vossos pais, não brigar uns com os outros, não dizendo palavras más nem fazendo travessuras de maior monta... Enfim, não pecando, porque Deus o proíbe; vós, as meninas, cumprindo as vossas obrigações caseiras, e todos praticando os mandamentos de Nosso Senhor.

Suponde um menino que o pai manda a um mestre carpinteiro para aprender carpintaria. Eis já está ele na oficina. Qual é o fim dele ao entrar na carpintaria? Para que é que ali vai todos os dias? Para apren­der o ofício de carpinteiro. Mas vamos a ver o que o menino faz na sua oficina. Em vez de pegar a garlopa ou a plaina e aplainar tábuas, pega de um lápis e, na tábua mais limpa e alisada, pinta bonecos. Depois, quando se cansa de desenhar mostrengos, amontoa aparas, puxa-as para a rua, faz com elas uma fogueira e convida outros meninos para saltarem por cima dela. O mestre carpinteiro repreende-o, mas o aprendiz torna a fazer das suas. E assim todos os dias. Ao cabo de um ano, o pai quer saber o que seu filho aprendeu, mas, como o menino só fez bonecos, não entende coisa alguma de carpintaria. — “Para que foi que eu te trouxe para aqui?” — pergunta-lhe o pai, irritado. — Para aprender a ser carpinteiro. — E que tens aprendido? — Não se aborreça, papai. “Aprendi a pintar bonecos”. Ao ouvir esta néscia saída, o pai dá-lhe uma tunda   soberana e obriga-o a trabalhar até aprender o ofício.

Do mesmo modo, Deus Nosso Senhor pôs o menino neste mundo não para brincar, nem para brigar com seus iguais, nem para fazer outras malícias: Deus pôs o menino neste mundo para que ele O sirva e Lhe obedeça, como aquele pai pôs o filho na carpintaria para que ele servisse e obedecesse ao mestre carpinteiro; mas, se o menino, em vez de cumprir a vontade de Deus servin­do-O, dedica-se a seguir os seus caprichos, e passa a vida fazendo travessuras, desobedecendo, brigando, mentindo... no fim da vida Deus virá pedir-lhe contas e lhe dirá: “Menino perverso, em que foi que ocupaste o tempo que eu te dei?” — “Senhor, em brincar, em brigar com meus companheiros, em dizer palavrões, em me esconder para não ir à missa, em desobedecer aos meus superiores e em cometer outros pecados”. Então Deus lhe dará um castigo terrível, o castigo do inferno. Que mal terrível, meus filhos! E tudo por quê? Por não haver sabido alcançar o nosso fim último, que é servir a Deus neste mundo, para depois gozá-lO no outro.

Quero insistir neste ponto, porque é in­teressantíssimo, e receio que o esqueçais. Pa­ra gravá-lo bem na vossa memória, ouvi uma parábola.

Havia um menino cujo pai tinha uma horta e, na horta, algumas colmeias das quais saíam muitíssimas abelhas, que se espalhavam pela horta em busca do néctar das flores. O menino, que gostava muito de mel, estava um dia olhando uma abelha que, afanosa, trabalhava numa flor, introduzindo-lhe no cálice a sua trombina para sugar o néctar delicioso.

— Lindo inseto! — murmurou o menino.
— Deus te criou para fazeres mel e eu comê-lo.
— E tu, para que foi que Deus te criou? perguntou-lhe por trás dele seu pai, que se aproximara sem ser notado. O menino calou-se, pois não se lembrou disto que agora vos estou explicando. Deus te criou para Ele. Ouve-me bem, meu filho: Deus fez as abelhas para fazerem mel para ti, e fez a ti para que faças boas obras para Ele.

Ouvi-me bem, vós, meus filhos. Deus fez o mundo para vós e vós para Ele. Que fim nobre! Sois para Deus. Afanai-vos, pois, e trabalhai no cumprimento dos vossos deveres, que será fabricar na colmeia da Igreja mel de boas obras, dignas de serem apresentadas à mesa de Deus na glória eterna.




A vista do Crucifixo deve reanimar-nos a confiança



Confiança

A vista do Crucifixo deve reanimar-nos a confiança.

Se alguma vez, nas lutas íntimas, vos sentirdes fraquejar na confiança, meditai as passagens do Evangelho que vos acabo de indicar.

Contemplai essa cruz ignominiosa, sobre a qual expira o vosso Deus. Olhai para a sua pobre cabeça coroada de espinhos, que tomba inerte sobre o peito. Considerai os olhos vítreos, a face lívida onde se coagula o sangue precioso. Olhais para os pés e as mãos traspassadas, para o corpo malferido. Fixai sobretudo o coração amantíssimo que acaba de ser aberto pela lança do soldado: dele correram umas poucas gotas de água ensaguentada... Tudo vos deu!... Como será possível desconfiar desse Salvador?

De vós, porém, espera Ele retribuição de afeto. Em nome do seu amor, em nome do seu martírio, em nome da sua morte, tomai a resolução de evitar doravante o pecado mortal.

A fraquuza é grande, bem sei, mas Ele vos ajudará. Apesar de toda a boa vontade, tereis talvez quedas e reincidências do mal, mas o Senhor é misericordioso. Só pede que não vos deixeis adormecer no pecado, que luteis contra os maus hábitos.

Prometei-Lhe confessar-vos e nunca passar a noite tendo sobre a consciência um pecado mortal.

Felizes sereis, se mantiverdes corajosamente essa resolução!... Jesus não terá derramado em vão, por vós, o seu Sangue bendito.


Tranquilizai-vos quanto às vossas íntimas disposições. Tereis assim o direito de encarar com serenidade o temeroso problema da predestinação: trareis sobre a fronte o sinal dos eleitos.

(Livro da Confiança, Padre Thomas de Saint-Laurent)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Procissão de Corpus Christi - Mosteiro da Santa Cruz - Dia 30/05/2013



FONTE: http://spessantotomas.blogspot.com.br

Procissão de Corpus Christi - Mosteiro da Santa Cruz - Dia 30/05/2013

Viva ao divino corpo do Deus triunfante! Viva ao preciosíssimo sangue que por nós verteu!
Que reine sobre esta terra de Santa Cruz nosso amado Deus!
Seja adorado e seja amado, nesta terra de Santa Cruz!
Que reine triunfante onde ainda impera sobre o laicismo e o modernismo! Pois mesmo com todos os males, ele ainda passeia por nossas ruas! Mesmo tão doloridas ruas, ainda tem o prazer de ver o Deus vivo passar por sobre elas, enfeitadas de rosas e tapetes!
Ele ainda triunfa! Ele ainda impera! Ele não morreu!
Viva cristo rei!
Viva cristo rei!
Viva cristo rei!