terça-feira, 19 de março de 2013

19 de Março - Glorioso São José




São José, Esposo da Santíssima Virgem
e Padroeiro da Santa Igreja Universal





Hoje a Santa Igreja espalhada pelo mundo todo, celebra solenemente a santidade de vida do seu Patrono, São José, por isso reza com ardor na Liturgia:

"Celebre a José a corte celeste, prossiga o louvor o povo cristão: só ele merece à Virgem se unir em casta união".

  São José, que venerado de modo especial neste dia, é um dos santos mais conhecidos no cristianismo, tanto assim que inspirou o nome a dezenas de santos da Igreja e também a outros cristãos, que neste dia comemoram seu onomástico (festa pelo mesmo nome do santo do dia).
  O nome José, em hebraico, significa: "Deus cumula de bens" e, sem dúvida, este conhecido carpinteiro de Nazaré, foi acumulado de bens ao não recusar sua missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo:
  "Ao despertar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe prescrevera: acolheu em sua casa a sua esposa". (Mt 1,24)
  Santo Tomás de Aquino diz que é teologicamente certo que o matrimônio entre São José e a Virgem Maria foi verdadeiro e perfeito quanto à essência ou primeira perfeição, mas não quanto ao uso do mesmo, pois não coabitaram. E que São José guardou perfeita virgindade durante toda sua vida, pois tanto ele quanto a Virgem Imaculada mantiveram o voto de virgindade, condicionado antes do matrimônio, e absoluto depois.
  O Doutor Angélico afirma assim que São José fez voto de virgindade. Acrescenta ele que a Bem-aventurada Virgem, antes de unir-se a José, deveria ter sido cientificada por divina revelação de que José tinha o mesmo propósito. E que, portanto, não se expunha a perigos, casando-se. Pelo que não só Maria, mas também José, estavam dispostos, em seu interior, a guardar virgindade. E deveriam ter feito mesmo um voto. Isso porque as obras de perfeição são mais louváveis se se cumprem sob voto.

São José, valei-nos!

São José é o padroeiro da Santa Igreja Universal, o advogado dos lares cristãos e o modelo dos operários. Assim como Abraão e os patriarcas, São José aguardava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus, entretanto, realiza suas promessas provando-o na fé. Com efeito, São José está comprometido com Maria, que fica grávida de um filho que não é dele. Não entende o que se passa. Vacila. Fica confuso e agoniado, mas acolhe a Palavra que lhe ordena tomar Maria como esposa e acolher o Menino que vai nascer. O próprio nascimento de Jesus não pôde ser programado. O Menino nasce em um estábulo, em meio a animais, à margem da sociedade. Os que vêm prestar-lhe culto é gente estranha, moradores fora das fronteiras de seu país. Não bastasse isso, Jesus é ameaçado de morte. José é obrigado a deixar a terra natal e fugir para o Egito. No Egito, luta arduamente para sobreviver numa terra estrangeira na clandestinidade. Aguarda o momento do regresso, quando a vida de Jesus não mais estiver ameaçada. Todavia, a vida do Messias estará sempre ameaçada durante todos os seus dias, até sua morte, e continua ameaçada ainda hoje, nas pessoas daqueles que lutam pela implantação do Reino na face da terra.
  Príncipe da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil se poder avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa Morte porque morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo próprio Homem-Deus, de quem era pai adotivo. Foi também declarado por Bento XV, ao cumprir-se meio século da proclamação de São José como patrono da Santa Igreja Universal, em seu motu proprio Bonum sane, record. 


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