sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O farisaísmo encapado dentro do "movimento modéstia"!


(mulheres católicas que nos servem de inspiração)



Hoje muito se fala da modéstia, inúmeros são os blogues e sites que abordam o tema... mas não nos esqueçamos de que a modéstia é exercida por atitudes exteriores movidas por uma conversão interior ou, pelo menos, um desejo reto dela.

O que se vê são muitos apostolados que abordam as normas marianas para vestimentas, o uso do véu... e não digo que isso seja errado, é sim fundamental que principalmente as mulheres retomem a modéstia no vestir, que resgatem novamente o valor do pudor e não sejam, com suas vestimentas imodestas, ocasião de pecado para o próximo.

Sabemos que a sociedade atual é pagã, que as famílias foram moralmente corrompidas com costumes não cristãos e que, desgraçadamente, os padres, em sua maioria, não falam mais disso em seus sermões, não exortam mais os fiéis, e até mesmo, em alguns casos, proíbem o uso do véu. São lobos e pagarão muito caro por isso. Mas... senhoras e senhoritas que arriscam a manter um apostolado de modéstia, eu pergunto: porque "rasgam suas vestes" quando um texto (tradução) de um bispo, abordando aquilo que não deveria ser segredo para uma católica é disponibilizado na internet? (eu que pedi para a dona do blogue Maria Rosa traduzir esse texto e ela gentilmente traduziu).

Uso de saia sim, mas reconhecer que a sociedade atual, com todos os seus truques maçônicos, envolve a mulher numa ideologia de igualitarismo... ah, isso jamais!

Uso de saia sim, mas reconhecer que a mulher é muito mais tendenciosa ao pecado, por sua debilidade de vontade, tanto que a serpente (demônio) no paraíso tentou Eva e não Adão, ah, isso jamais!

Uso de saia sim, mas admitir que não convém a mulher exercer determinados cargos, pois foi feita para ser dona de casa, mãe e esposa e por isso Deus a dotou de talentos todos interiores, que ela é frágil, vulnerável e que se se expôr terá sua alma maculada ou no mínimo que colocá-la-á em perigo ah, isso jamais!

Senhoras e senhoritas, não quero saber se movimento A ou Administração B ensinam que a mulher pode e tem competência para se meter numa vida exterior, e que a experiência de fulana ou beltrana prova que isso é possível, isso não me interessa, me pauto naquilo que a Igreja sempre ensinou e que sempre foi costume:


1-      A mulher foi feita para trabalhos interiores: a cuidar da casa, dos filhos e do marido, se necessário, para ajudar nas finanças, que seu trabalho seja feito conforme suas aptidões e que jamais isso atrapalhe na educação de seus filhos nem jamais atrapalhe na hierarquia do lar com risco de perderem os filhos com o exemplo (uma mulher com salário maior que o salário do marido?! A quem foi dado o dever de prover o lar?), portanto, que ela (mulher) nunca se afaste de sua casa, pois ela é a lareira que aquece seu lar, sem ela, o lar torna-se frio e sem luz.


2-      A mulher deve ser submissa aos seus superiores em especial ao pai e marido. Sim, evidentemente que o marido não deve exercer a autoridade como um carrasco, mas como Nosso Senhor é autoridade sob a Igreja (Sua esposa), mas ela é submissa sim, e quantas mulheres maculam essa palavra que, diferentemente de rebaixá-las (como muitas acham e “pregam”), as preservam de voltarem ao paganismo do qual o Cristianismo as retirou quando colocou-as como “rainhas de seus lares”.


3-      A mulher foi feita para o sacrifício. Deus a dotou de todos os talentos, dons e a conduz para isso em sua missão. Ela dá a luz em meio à dores, ela arrancaria sua pele para cobrir os próprios filhos, e por isso, na Sagrada Escritura, o amor de Deus é comparado ao amor de uma mãe. A mulher que não está pronta para se abster de cargos, títulos, carreira, status, luxo, olhares de admiração, independência financeira, beleza (desenfreada), tempo, noites bem dormidas, não exerce sua missão, não se sacrifica, aliás, sacrifica o direito que seus filhos e marido têm de tê-la como uma verdadeira católica, as pés da Cruz.

Uma mulher sensata gosta do silêncio:
nada é comparável a uma mulher instruída.


A mulher deve se instruir sim, para bem exercer seu papel, a melhor instrução é aquela que é realizada para combater o paganismo e edificar a família católica.

Que estude sobre culinária, sobre prendas a ensinar as filhas, a bem decorar uma casa, como administrar e lidar com empregados (se assim a condição de vida permitir), além de aprender a gramática, arte, música, psicologia infantil (católica), base de outras matérias, vida de santos, espiritualidade, tudo isso é possível aprender em casa ou através do marido (o mestre de sua mulher, pois ele educá-la-á para santificar seus filhos), e se precisar de um “canudo” (no caso de ser professora num colégio católico, como algumas celibatárias e irmãs fazem), que recorra ao mal menor que seria a educação à distância, e é claro, segurando um crucifixo e o rosário.

Sem modéstia interior (atos de renúncia, simplicidade e reconhecimento de seu papel), a exterior é farisaísmo, um antigo instrumento (usado pelo demônio) “encapado” por certos movimentos ditos tradicionais ou conservadores para mascarar a verdadeira modéstia.

Letícia de Paula
Fonte: A Grande Guerra


O Farisaísmo na 'modéstia'





O termo "modéstia" tornou-se mais conhecido nos últimos anos, mas infelizmente parece que são muitos os que não compreenderam ainda o que é ser modesta (ou modesto, mas vou aqui usar o feminino porque o artigo do Grande Guerra e esse meu aqui tiveram origem nos protestos de mulheres contra as palavras do Bispo Williamson no artigo
 Garotas na Universidade, que foi traduzido por mim a pedido de Letícia).

Modéstia vem em primeiro lugar de dentro, da alma, do coração, da vontade da pessoa. Não é simplesmente usar roupas decentes, saias e véus. Isso tudo é ótimo, claro, mas tem que ter a disposição interior. E qual a disposição necessária para ser modesta? Humildade. Sem humildade não é possível haver modéstia verdadeira, é possível ter apenas uma "capa", digamos assim, uma aparência de modéstia.

Sem a disposição interior de abdicar de gostos e caprichos, de sonhos e posições na sociedade, não é possível ser modesta. Se a mulher que tem um emprego não pensar em deixá-lo quando se casa (e quando o que o marido ganha é o suficiente para viver e sustentar uma família) então ela tem um problema, pois a esta atitude falta humildade. A mulher tem que buscar ser humilde e reconhecer que seu papel é diferente do papel masculino. A católica principalmente deve buscar saber o que a Igreja ensina e deve seguir isso! Não é possível se dizer católica e fazer o contrário do que a Igreja ensina. Não é possível aderir ao liberalismo e continuar sendo católica. Essa divisão interna vai cobrar seu preço.  E não vai ser nada agradável pagá-lo, acredite.

É preciso buscar viver o plano de Deus verdadeiramente. É preciso ser sincera, ter um coração disposto a aceitar a vontade de Deus. E a vontade Dele, conforme ensina a Santa Madre Igreja, é que a mulher esteja dentro de casa, esteja no lar, esteja cuidando de sua família. Não adianta buscar casos isolados de mulheres que conseguiram cuidar de tudo, e muitas nem mesmo sabem o que essas mulheres sofreram para conseguir dar conta de tudo. Se é que conseguiram mesmo, porque algumas vezes a aparência é uma coisa, a realidade é outra.

Muitas vezes quando tocamos no assunto "mulher no lar" as pessoas levantam questões como "eu conheço uma mulher que é mãe, esposa e trabalha fora e faz tudo muito bem". Se é que realmente ela faz tudo muito bem, isso seria uma exceção, e não a regra. E mais, o que importa não é o que fulana ou beltrana vivem, mas o que ensina a Igreja.

Veja o caso de Zelia Martin, que além de mãe e esposa, tinha um negócio. Mas ela sofreu por isso, se desgastou muito. Não era fácil. E também não fazia isso porque gostava ou porque queria ter uma "carreira" ou porque queria ter o "próprio" dinheiro, "ser independente", enfim, todos esses motivos que levam as mulheres de hoje a buscar uma profissão. Ela trabalhou em algo além do lar porque teve necessidade material disso. E também tenho certeza de que se o marido dela dissesse "largue esse negócio, não precisamos mais dele, quero que você fique somente em casa", ela atenderia o marido. Mas e hoje, quantas são as mulheres dispostas a ouvir e obedecer o marido? Quantas? As católicas sabem que isso é ensino da Igreja? E antes que alguém venha dizer que há maridos maus, e coisas assim, é claro que a obediência deve ser de acordo com o que Nosso Senhor ensinou, e não para satisfazer os caprichos de homens maus.

Mulheres: atentem para o que Deus planejou. Eu sei que hoje a situação é bem difícil, mas se você pode ficar no lar, fique. Trabalho fora somente para as que tem necessidade disso (no caso de maridos que ganham pouco ou estão desempregados, coisa assim). O lar precisa da mulher, os filhos precisam da mãe o máximo de tempo possível. Há estudos e mais estudos que comprovam a importância da presença diária e constante da mãe junto aos filhos, especialmente quando eles são pequenos.

Garotas: se vocês querem se casar, atentem para o fato de que poderão ter que deixar seus trabalhos, suas profissões para poderem se dedicar inteiramente ao lar. E é somente assim que vocês conseguirão se santificar. A santificação da pessoa está no cumprimento dela do seu papel na sociedade, no atendimento dela à vocação. Sendo bom pai, uma boa mãe, um bom filho, a pessoa se santifica. E o que há de mais importante do que ser santo, ou seja, do que ser um amigo de Deus? Há algo mais importante do que isso? Do que amar a Deus acima de tudo? Amar a Deus não é sentir coisas agradáveis com relação a Ele, é fazer a vontade Dele. Você busca fazer a vontade de Deus? Está pronta para abdicar de sua posição hoje para ser mãe e esposa?

O lar é um santuário, e santifica os seus ocupantes. Mas se os seus ocupantes jogam a bênção fora, não poderão esperar santidade alguma, pelo contrário.

A modéstia é caminho para a santidade, mas para ser santo é preciso ser humilde.

Andrea Patrícia
Fonte: Maria Rosa









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