quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Verdadeira educação dos filhos





É comum ouvir-se pessoas que lamentam o fato de verem seus filhos corromperem e descambarem para uma vida ruim. Na sua lamentação eles dizem que deram estudo aos seus filhos, colocaram-nos em clubes esportivos, fizeram que eles aprendessem instrumentos musicais, propiciaram-lhes o estudo de línguas, de judô, de balé, mas no fim, tiveram com esses filhos enormes desilusões.

Um viu seu filho tornar-se um devasso, outro viu sua filha amasiar-se, este viu as drogas degradarem seus filhos, aquele presenciou a morte de um deles na maior decadência moral.

- O que ocorreu? Perguntam eles.
- Nós fizemos tudo para que nossos filhos progredissem e o resultado foi isso aí. No que falhamos?

Se eles fizessem - u m sério exame da maneira como criaram seus filhos, veriam que deram algo a eles, mas não lhes deram o mais importante e o essencial: A Religião, a Fé Católica.

Na verdade, movidos por idéias de falsos educadores, esses pais acharam que a religião não era um elemento importante na vida.  Que eles, pais, tinham superado problemas e dificuldades, e seus filhos os superariam também. Ou ainda, julgaram que muita religiosidade faria de seus filhos "fanáticos".

Com isso, evitou-lhes encaminhar a uma sólida vida de piedade, contentando-se com a "festa" da primeira comunhão e nada mais. Isso, quando não combateram sinais de fervor religioso nesses mesmos filhos.

Frases como: "prefiro ver meu filho morto a vê-lo padre", "não quero uma filha beata", "não  devemos exagerar e sermos fanáticos em religião", "meu filho tem que ser um jovem de sua época", "minha filha precisa divertir-se", entre outras, nortearam esses pais, e hoje, eles colhem os amargos frutos que tão terrivelmente plantaram.

Dirá alguém: "mas esses pais tiveram boas intenções".  Nós retrucamos dizendo que o inferno está cheio de gente bem intencionada..., que não realizou suas intenções.  E isso, com intenções que eram realmente boas. Que dirá da má vontade e desleixos propositais. Quem semeia ventos, colhe tempestades.

Quem não educa seus filhos dentro das regras da Santa Igreja Católica, cria futuros delinqüentes, que de uma forma ou de outra, desapontarão seus pais nesta vida e perder-se-ão para todo o sempre.

Só a pratica dos mandamentos, a vida segundo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, a oração do terço, a freqüência dos Sacramentos da Confissão e da Comunhão, a prevenção das más companhias, poderão produzir filhos que sejam a honra de seus pais.

Fora disso, qualquer educação é quimérica.

Se pais, como os acima mencionados, formam péssimos  filhos;  com  alegria citamos aqui alguns pais e mães que criaram seus filhos para Deus, e disso resultaram verdadeiras jóias preciosas.

Assim, vemos o pai de Santa Terezinha, que amava imensamente sua filha e no dia que ela entrou com 15 anos para o Carmelo, disse que só Deus poderia exigir dele o sacrifício de separar-se de sua rainhazinha.  Ou então, a rainha Branca que dizia ao seu filho, São Luiz, que preferia mil vezes vê-lo morto, ao vê-lo cometer um pecado.

Ou ainda, a mãe do grande Papa São Pio X, que com seu ofício de costureira mantinha o seu lar, enquanto formou seu santo filho. E, encerramos, mencionando "mamãe Marguerita", mãe do grande Dom Bosco, que colocou no seu filho aquelas idéias de amor à virtude e ódio ao pecado, que ele, posteriormente, tão maravilhosamente transmitiria aos seus jovens. Que Nossa Senhora, Mãe de Deus e modelo de Mãe, ilumine os pais de hoje para que eles compreendam que verdadeira educação, só com Religião.

(O Desbravador, maio de 2006)

Fonte: A Grande Guerra

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