quarta-feira, 8 de agosto de 2012

08 de Agosto - São João Maria Vianney, Patrono dos párocos.


O Santo Cura d’Ars foi um vigário inflamado de amor de Deus e zelo pelas almas, e pôde comunicar à sua paróquia algo desse amor, de modo a transformá-la de tíbia em fervorosa. Por isso ele é o patrono do clero, e especialmente dos párocos.

Plinio Maria Solimeo

Pintura da época do Santo Cura d'Ars
   
Um antigo axioma dizia que os fiéis estão sempre um degrau abaixo do fervor do seu pároco. Assim, se este for santo, o povo será piedoso; se for apenas piedoso, os fiéis serão modelares; se for apenas modelar, os fiéis serão corretos; e se for apenas correto, seus fiéis serão tíbios. Então, o que dizer de um padre tíbio e até, como infelizmente não raro ocorre, relaxado? Ante a decadência religiosa e o abandono da fé que presenciamos, é oportuno lembrar o formidável exemplo de São João Maria Vianney — o Santo Cura d’Ars, como ficou mais conhecido — nestes tempos de crise.


  



Fruto de um lar verdadeiramente cristão

Residência onde viveu o santo na cidade de Ars
  A pequena cidade de Dardilly, perdida nas montanhas que circundam Lyon, na França, viu nascer no dia 8 de maio de 1786 um menino que se tornaria uma das glórias da Igreja e venerado como santo: João Batista Maria Vianney.

Era o terceiro dos seis filhos de um piedoso casal de agricultores, Mateus Vianney e Maria Béluse. Nesse lar modesto, a caridade cristã era uma herança de família. O pai de Mateus, Pedro Vianney, tivera anos antes a felicidade de albergar em sua casa o santo-mendigo, São Bento José Labre.


João Maria foi batizado no mesmo dia em que nasceu, e como todos seus irmãos e irmãs, foi consagrado à Santíssima Virgem, segundo o bom costume da época.

Quarto do santo
Assim que o menino começou a distinguir os objetos exteriores, sua mãe mostrava-lhe o crucifixo e imagens piedosas. E quando foi capaz de mover os bracinhos, levava-o a fazer o Sinal da Cruz. Quando a noite descia, naqueles felizes tempos sem televisão, em vez de se deteriorar com a frivolidade e a imoralidade das telenovelas, a família Vianney conversava, lia a História Sagrada e rezava o terço em conjunto.
  



Foi então quando se abateu sobre a França a tormenta que, durante anos, levou o terror e a devastação àquela nação antes verdadeiramente cristã: a Revolução Francesa.
  


  

Primeira Comunhão: clima de terror e perseguição

Cozinha da casa do Santo em Ars
 
Uma lei de 19 de dezembro de 1793 fechou as escolas religiosas e obrigou as crianças a freqüentar as escolas públicas, sob pena de multa aos pais. Mas no ano seguinte um católico, o “cidadão Dumas”, pôde reabrir sua escola, e nela ingressaram João Maria e sua irmã Catarina.

Em 1799, apesar de o sanguinário Robespierre já ter caído em 1794, a perseguição continuava, e centenas de sacerdotes foram deportados para a Guiana. O próprio Papa Pio VI tornou-se prisioneiro da Revolução. Foi nesse clima ainda de terror e perseguição que João Maria, aos 13 anos, recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote “refratário”, numa casa particular, com portas e janelas fechadas. Recorda sua irmã: “Meu irmão achava-se tão contente, que não queria mais sair do lugar onde teve a felicidade de comungar a primeira vez”.


No dia 9 de novembro de 1799 (18 brumário, segundo o calendário “ecológico” da Revolução), com um golpe de força o general Napoleão Bonaparte assumiu o poder na França com o título de Primeiro Cônsul. Para consolidar-se politicamente, aliviou a perseguição religiosa: as igrejas foram reabertas e muitos sacerdotes regressaram do exílio. Em Ecully, perto de Dardilly, dois sacerdotes “refratários” passaram a celebrar publicamente a Missa, e a família Vianney ali acorreu com todo fervor. 

É de se notar que essa família genuinamente católica não deixou de santificar o domingo , até nos anos do Terror, quando o dia oficial do descanso era a década.

A longa caminhada para o sacerdócio

João Maria passara a ajudar o pai nos trabalhos mais pesados: lavrava a terra, cuidava da vinha, recolhia nozes e maçãs, podava as árvores, empilhava a lenha. Tudo fazia com recolhimento e espírito sobrenatural. Dirá mais tarde: “É mister oferecer a Deus nosso trabalho, nosso repouso e nossos passos. Oh, como é belo fazer tudo por Deus! Se trabalhas com Deus, és tu que trabalhas, mas é Deus que abençoa o teu trabalho. De tudo [Deus] tomará nota. A privação de um olhar, uma provação, serão anotadas”.(2)

À noite João Maria lia o Evangelho e a Imitação de Cristo antes de repousar. Quando completou 17 anos, consolidou-se nele a idéia de ser padre, mas o pai não queria nem ouvir falar disso. 

Mais tarde o jovem soube que o Pe. Balley abrira uma escola em Ecully, para a formação de futuros sacerdotes. Voltou então a insistir com o pai para nela ingressar. Finalmente, pressionado pela esposa, Mateus Vianney concedeu a licença.

A gramática latina foi um tormento para esse camponês, já com 20 anos de idade. Mais habituado ao trato com os animais e a lavoura do que com as letras, tinha dificuldade em reter na memória o que aprendia. Apesar de estudar com tenacidade, seus progressos no estudo eram quase nulos. Fez então uma peregrinação a Louvesc para visitar o túmulo de São João Francisco de Régis, taumaturgo da região. Este atendeu o pedido com muita parcimônia: com muita dificuldade João Maria aprendeu o estritamente necessário para ser ordenado.

Desertor do exército contra a vontade

Entretanto, outro desastre se abateu sobre o esforçado seminarista. Napoleão, que se autoproclamara imperador, decretou o recrutamento de 20 mil jovens, e entre esses estava João Maria.
Tendo adoecido, teve dificuldades em juntar-se a seu regimento, perdendo-se no caminho; para não ser punido como desertor, ocultou-se sob um nome falso, sendo ajudado por uma viúva, que o escondeu até Napoleão proclamar uma anistia. João Maria pôde voltar para casa e continuar os estudos para o sacerdócio; seu irmão mais moço o substituiu no exército. 

Enfim, ordenado sacerdote do Altíssimo

Cálice de Missa de São João Maria Vianney
  Aos 25 anos João Maria recebeu a primeira tonsura. Cerca de cinco anos mais tarde foi aceito para a ordenação sacerdotal, de maneira quase milagrosa. Com as perseguições da Revolução Francesa, o país estava à míngua de padres. Por isso, o vigário-geral de Lyon sentiu-se inclinado à indulgência para com aquele seminarista tão esforçado, e perguntou ao Pe. Balley:

–– Ele sabe rezar o rosário?
–– Sim, é um modelo de piedade.
–– Se é um modelo de piedade, eu o admito às ordens menores. A graça de Deus fará o resto.

Nunca uma profecia se cumpriu com mais liberalidade!

Finalmente, no dia 13 de agosto de 1815, o bispo de Grénoble conferiu-lhe a ordem sacerdotal. Foi nomeado coadjutor de seu protetor Pe. Balley, em Ecully, mas sem licença para ouvir confissões. Aquele que passaria depois jornadas inteiras no confessionário, e seria modelo de confessor, tinha que estudar mais para ser considerado apto a atender confissões.

A casa de Deus tinha que ser o melhor lugar possível

Uma das primeiras medidas práticas do Cura d’Ars foi reformar a igreja. Por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que estivesse nas melhores condições possíveis, queria o que há de melhor para o culto divino. Em Lyon, onde ia fazer suas compras, logo se tornou conhecido. Comentavam entre si os lojistas: “No campo há um pároco magro e mal arranjado, com ares de não ter um centavo no bolso, mas que compra para sua igreja tudo o que há de melhor”. Ele queria embelezar a casa de Deus para a glória do Senhor, e também para que fosse atraente para os humildes camponeses que ele tinha de ajudar a irem para o Céu.

Escreveu ao prefeito em 1820: “Desejaria que a entrada da igreja fosse mais atraente. Isso é absolutamente necessário. Se os palácios dos reis são embelezados pela magnificência das entradas, com maior razão as das igrejas devem ser suntuosas. [...] Não quero poupar nada para isso”. E o prefeito o ajudou na reforma, para que a igreja fosse o palácio de Deus e dos pobres.

Mais tarde quis honrar a Virgem Imaculada com uma capela lateral na igreja, e pagou um pintor para orná-la. Depois mandou construir outra capela lateral em louvor de seu patrono, São João Batista. E assim foi reformando ou reconstruindo a igreja toda, embelezando-a com pinturas e imagens. Dizia: “Muitas vezes basta a vista de uma imagem para nos comover e converter. Não raro as imagens nos abalam tão fortemente como as próprias coisas que representam”.   

Segredo do pregador: preparar bem os sermões

Confessionário de uso do santo
 
O Pe. Vianney empregou também todo seu zelo para instruir os fiéis por meio da pregação. Pregava em geral sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Desejava ardentemente a salvação de seus paroquianos, e por isso falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo.

Como fazia para instruir seus paroquianos um sacerdote tão mal preparado, com memória fraca e poucos talentos? Ele preparava longamente seus sermões. Ia escrevendo tudo o que lhe vinha à cabeça, depois procurava reter na memória o que tinha escrito. Então lia tudo em voz alta, para si mesmo. Uma, duas, três vezes. 


No dia seguinte, pronunciava seu sermão com voz gutural, na qual predominavam as notas agudas. No começo, fazia um esforço tremendo quando pregava. Alguém lhe perguntou: “Por que o Sr. fala tão alto quando prega, e tão baixo quando reza? É que quando prego, falo a surdos, e quando rezo falo a Deus, que não o é”.

Ele exigia a devida compostura na igreja, por respeito à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.

Dizia também que a salvação para a gente do campo era muito fácil, porque podiam rezar livremente durante o trabalho e não tinham nada que os pudesse distrair do caminho da salvação.
Seguindo as diretrizes do Concílio de Trento, que prescrevia como dever dos párocos explicar freqüentemente aos fiéis as cerimônias da Missa, o Pe. João Maria se esforçava para tornar acessíveis a seus paroquianos cada uma de suas partes. 


Luta contra o trabalho aos domingos

Com zelo apostólico, conquistou a alma de seus paroquianos
 
A maior parte dos homens perdera o costume de fazer a comunhão pascal, nos muitos anos que ficaram sem sacerdote, e muitos deles não cumpriam essa obrigação essencial havia 15 ou 20 anos.


A luta contra o trabalho aos domingos foi também tenaz, durou quase oito anos, e ainda assim não conseguiu aboli-lo de todo. Em vez de seguir o preceito dominical, iam trabalhar em suas terras aos domingos. O Santo dizia a respeito disso com muita propriedade: “Deixai uma paróquia sem padre por 20 anos, e nela se adorarão os animais”. 

A primeira vez que do púlpito abordou o tema, fê-lo com tantas lágrimas, tais acentos de indignação, com tal comoção de todo o seu ser, que meio século depois os velhos que o ouviram ainda se lembravam com emoção:  

“Vós trabalhais, mas o que ganhais é a ruína para a vossa alma e para o vosso corpo. Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos: ‘Que acabais de fazer?’, bem poderiam responder: ‘Acabamos de vender a nossa alma ao demônio e de crucificar Nosso Senhor. Estamos no caminho do inferno’. [...] O domingo é um dom de Deus, é o seu dia. É o dia do Senhor. Ele fez todos os dias da semana. Bem poderia tê-los reservado todos para si, mas deu-nos seis e ficou apenas com um. Com que direito vos apoderais do que não vos pertence? Sabeis que os bens roubados não trazem proveito. O dia que roubais ao Senhor tampouco vos aproveitará. Conheço dois meios bem seguros para alguém empobrecer e chegar à miséria: trabalhar no domingo e tirar o alheio. Ide pelos campos dos que trabalham durante os dias santos: sempre têm terras para vender”.  

Insistia em que quem trabalha no domingo acaba empobrecendo. Entretanto, quando o mau tempo persistia e a colheita perigava, ele não se opunha a que trabalhassem durante o repouso dominical. Mas não autorizava diretamente esse trabalho: “Façam o que quiserem, o negócio é vosso”.

Por que os homens se sentem no direito de não praticar a Religião, deixando-a só às mulheres e crianças? — perguntava ele. “Os homens, como as mulheres, têm uma alma a salvar. Em tudo costumam ser os primeiros. Por que não o hão de ser também em servir a Deus e em render homenagem a Jesus Cristo no sacramento do seu amor?”.

“Sua piedade, seus sermões e seu zelo de pastor restauraram pouco a pouco o fervor religioso em sua paróquia. [...] Passava dias inteiros confessando, convencido de que seu objetivo de trazer de volta seus paroquianos para Deus poderia ser ganho se houvesse confiança na misericórdia divina”

Aos poucos os camponeses começaram a comparecer mais regularmente aos ofícios dos domingos. Um bom número deles chegava a passar uma hora inteira diante do Santíssimo Sacramento exposto.

O santo cura comprazia-se em contar o caso daquele camponês que, antes do trabalho, ia fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento. A um amigo que lhe perguntou o que fazia durante tanto tempo nessas visitas, ele respondeu: “Olho para Deus, e Deus olha para mim”. O Santo Cura d’Ars emocionava-se contando o fato, e dizia: “Ele olhava para Deus e Deus olhava para ele. Tudo consiste nisso, meus filhos”.
Assim, depois de muita insistência, em Ars o domingo se tornou verdadeiramente o Dia do Senhor.

Desde o começo de seu apostolado, o Santo Cura d’Ars procurou organizar uma elite que, formando com ele o coração da paróquia, o ajudasse na obra de penetração e conquista. E assim conquistou a castelã de Ars e muitas outras senhoras do povoado para esse apostolado. Sob sua direção, muitas chegaram mesmo a uma grande perfeição.

Aos poucos se verá em Ars, ao som do sino, todos os paroquianos acorrerem à igreja para a recitação do rosário e da oração da noite.

Combate aos bailes, ocasião de pecado

Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate renhido. Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões. Por isso abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião.

Atacava assim, ao mesmo tempo, a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu anjo da guarda, e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.

O santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: “Sua cabeça foi o preço de uma dança”. Sempre dizia que uma moça apaixonada pela dança não poderá gostar dos gozos simples e puros.

Ele empregava todos os meios a seu dispor para evitar os bailes. Certa vez perguntou ao músico que ia tocar naquela noite quanto lhe pagavam para tocar; e pagou-lhe em dobro para não tocar, frustrando a realização do baile. Outro dia foi ao taberneiro que ficava na praça onde haveria o baile, e perguntou quanto calculava que iria ganhar naquele dia. E pagou-lhe também o dobro para que fechasse seu estabelecimento naquela tarde.

A vitória do Pe. Vianney nesse campo foi total: os bailes desapareceram de Ars, como também outros divertimentos que ele julgava indignos de bons católicos, mesmo não sendo diretamente pecaminosos.
Junto aos bailes, combatia também as modas femininas que julgava indecentes. Não permitia jamais que as moças e as senhoras fossem à igreja decotadas ou com os braços nus. Às moças, dizia: “Com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus [o confessionário] se saberá o número de pecados de que foram causa”.


Lição para os sacerdotes –– calúnias, obsessões do demônio

Seria de supor que um sacerdote tão santo estivesse livre de perseguição e de calúnia. Isso não é assim, pois Nosso Senhor era infinitamente justo, no entanto sofreu o que sofreu.

Muitos estavam desgostosos com a franqueza com que fustigava os vícios, o que ele considerava seu dever: “Se um sacerdote quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio de seus paroquianos, ainda mesmo estando certo de que, ao baixar do púlpito, vai ser assassinado. Isso não o deve amedrontar. Um pároco que quiser cumprir o seu dever, deve estar sempre de espada em punho. [...] Depois de proferir violentas invectivas contra os maus exemplos dos pais, se quer fazer-lhes conhecer as suas faltas e as de seus filhos, eles se enfurecem, vituperam-no, falam mal dele e o fazem objeto de mil contradições”.

O Santo Cura d’Ars não era amigo de meias medidas: “Se nunca foi brusco quando se devia manifestar conciliador e suave, tampouco hesitou quando se impunham resoluções enérgicas. Através do pecador, por quem sentia grande compaixão, ele via o pecado, para com o qual não tinha misericórdia”.

Os libertinos de Ars chegaram a dizer do Pe. Vianney toda série de infâmias e injúrias, e tornaram-no objeto de canções burlescas. Mais terríveis que as injúrias dos homens, no entanto, foram as provações divinas. Só ele mesmo poderia dizer por quantas provações passou durante sua vida. Além disso, sofria com as obsessões dos demônios, que o assaltavam freqüentemente com ruídos e insultos, arrastando os móveis e mesmo pondo fogo no colchão no qual dormia, como ele contou uma vez à sua irmã: “Algumas vezes ele [o demônio] me agarra pelos pés e me arrasta pelo quarto. Faz isso porque converto almas para Deus”.

 O corpo do Santo Cura d´Ars encontrado incorrupto

Corpo incorrupto de São João Maria Vianney
Muito poder-se-ia narrar ainda sobre este exemplar sacerdote e grande santo, mas que ultrapassariam os limites deste artigo. Concluímos dizendo que ele faleceu há exatos 150 anos, no dia 4 de agosto de 1859. Foi beatificado por São Pio X em 1905, e canonizado por Pio XI em 1924.

Por ocasião da beatificação, seu corpo foi exumado e encontrado incorrupto, apesar de seco e escurecido. E é assim que permanece até o dia de hoje em Ars, para maravilhamento e edificação dos inúmeros peregrinos que para lá ainda se dirigem, a fim de respirar um pouco daquele ar abençoado pela vida e virtudes de São João Maria Vianney — santo que todo o clero católico deveria ter como modelo de perfeição.

São João Maria Vianney, rogai por nós.

Fonte: Catolicismo


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