quarta-feira, 13 de junho de 2012

Casamento: extravagância ou coisa séria?





O casamento real e toda aquela loucura midiática sobre ele finalmente terminaram. As massas celebraram um show opulento e chamativo e agora podem voltar aos seus programas de TV.

A Família Real nos mostra uma nova face para o mundo, mostrando que está acompanhando a mudança dos tempos… com um casamento belo e politicamente correto. Esperamos que o casal tenha um longo e bem sucedido casamento e que seus votos matrimoniais modernos e progressitas não se confirmem como um péssimo presságio do que pode vir.

Agora, eu sei que é uma pergunta meio boba para se fazer, mas o que tem de tão “opressivo” assim para a Kate Middleton não querer manter o voto de obediência a seu marido? Sim, eu sei que atualmente isso é uma coisa totalmente fora de moda além de ser um crime contra os direitos humanos das feministas e das milhões de mulheres modernas e lobotomizadas. Mas se a realeza não mantem os últimos traços da tradição, quem vai manter? E qual q finalidade da Monarquia sem a tradição?

É claro que Kate Middleton não é a primeira a quebrar com a tradição real. Na verdade ela tem um belo exemplo na princesa anterior, A Princesa Diana também se recusou a a promoter obediência a Charles no seu casamento 30 anos atrás. E nós vimos o quento ela era “preparada” para cumprir com o seu papel de esposa. Um exemplo a ser seguido…

Mas enquanto a quebra de protocolo da Princesa Diana causou um escândalo na época. Middleton foi parabenizada pela coragem de não aceitar a prometer obediência ao marido. De lá para cá nos tornamos muito mais “progressistas” e iluminados, é claro. Como uma mulher moderna pode aceitar uma ofensa opressiva e sexista dessas?

Indiscutivelmente a decisão de modernizar os votos matrimoniais foram feitos para mostrar que a monarquia está dando um passo em direção à cultura moderna e para fazer com que a nova Duquesa de Cambridge um modelo de mulher moderna para milhões de jovens britanicas. E esta é a maior tragédia de todas… O país não precisa mais de pessoas dando exemplos de “progressismo” infectado de ideologia feminista. O que precisamos de verdade, se esta sociedade quer sair da degeneração que está sofrendo, é de exemplos que valorizem os valores tradicionais e morais.

Claro que votos matrimoniais não valem muita coisa hoje, e quase ninguém que se casa atualmente os levam a sério. Mas até mesmo o valor simbólico é suficiente para ofender a sensibilidade feminista, então os votos devem ser “consertados” e corrigidos politicamente. Será que sou a única que pensa que a recusa da noiva em prometer obediência aos votos tradicionais (e também o aumento da recusa de adotar o sobrenome do marido) é um mau sinal da saúde e longevidade de um casamento?

O casamento atual, para a maioria das mulheres, é apenas um evento social extravagante, um “dia de princesa” na vida dela. Sem levar em consideração nada do que o casamento realmente significa, muito menos em como ser uma boa esposa. Sem dúvida, o conceito de “boa esposa” é considerado opressivo atualmente. (Está dizendo que mulheres tem que ter responsabilidades e não apenas direitos?!) Afinal de contas,milhões de mulheres se sentem no direito de acabar com seus casamentos e se livrarem de seus maridos certinhos por nenhuma outra razão a não ser de se sentirem entediadas e “incompletas”. A princesa tem que ser feliz – não importando que se para isso ela terá que machucar emocionalmente seu marido e seus futuros filhos.

Para ver até que ponto a sociedade decaiu por causa das idéias feministas (e do Marxismo Cultural/politicamente correto em geral) até mesmo a igreja está infestada com dogmas moralmente corruptos. É garantido, se há uma igreja que adotou inteiramente o liberalismo e o politicamente correto é a Igreja Anglicana; então ninguém deve se surpreender ao ouvir Rowan Willians, o Arcebispo de Cantenbury, falar sobre os votos matrimoniais.

Em 2006, ele falou que a esposa prometer “obediência” ao seu marido é um conceito ultrapassado que pode até servir de desculpa para a violência doméstica (!). Nada demais, eu suponho, vindo de um líder religioso que é favorável ao sarcedócio feminino e o gay e também ao casamento homossexual, em total desacordo com os principios cristãos. Só mesmo alguém muito otimista para esperar que a Igreja Anglicana promova o casamento tradicional e a moralidade ao invés de redefinir os conceitos cristãos para ficarem “adequados” a nossa era. (E afinal, como nós, pessoas iluminadas e progressistas que somos, queremos promover uma instituição antiquada e opressiva como a do casamento?)

Mas porque a mulher moderna tem tanto medo dos votos tradicionais de casamento?

Aparentemente, negá-los é uma prova de ser uma mulher forte e independente que demanda “igualdade” num casamento. É claro! O que mais poderia ser? A sempre presente ilusão da igualdade! Gênero é, afinal, apenas uma contrução social (ou como nos é ensinado) e não diferenças reais entre homens e mulheres; então, toda aquela bobagem de diferenças entre gêneros sexuais só podem ser más, sexistas e discriminatórias. Será que já existiu alguma civilização que sofreu uma completa negação da realidade que nós sofremos?

É claro que prometer obediência ao marido não tem nada a ver com ser oprimida, ser uma cidadã de segunda classe sem poder algum num relacionamento ou ser apenas uma mera serva do homem. É uma garantia de confiança e respeito, reconhecendo a autoridade do homem como chefe de família, responsável e dedicado ao bem estar de sua esposa e de seus filhos. Ao contrário do que querem colocar na nossa cabeça, o papel natural da mulher é ser amorosa e ter um papel de suporte na relação. Quando a mulher tenta tomar o papel masculino (poder e liderança) e os emascula isto não irá terminar muito bem.

As mulheres foram iludidas a acreditar que foram “liberadas” de alguma prisão imaginária, quando na verdade elas apenas se sabotaram e contribuiram para o apodrecimento de grande parcela da sociedade. Um viés “anti-masculino” está cada vez mais presente no Ocidente atual; estamos “dando poder” às mulheres às custas dos homens e condicionando-as a rebaixar a figura do homem.

O senso de importância que as mulheres se dão atualmente faz com que se torne praticamente impossível formar relacionamentos saudáveis e que se sustentem. Os resultados podem ser facilmente vistos por ai: desintegração da família, alta taxa de divórcio (mais de 70% dos divórcios são iniciados pelas mulheres, e praticamente 90% deles por casais com educação universitária), explosão no número de mães solteiras, cultura de dependência estatal, crianças afetadas psicologicamente pela falta de uma figura paterna, depravação sexual (especialmente feitas por mulheres jovens), abuso de drogas e o estado geral de degradação da moral e dos valores. É bem documentado que crianças que são criadas juntamente pelo pai e pela mãe tem melhor desempenho em diversos aspectos da vida do que aqueles criados por mães solteiras ou pais separados. Mas quem tá ligando com crianças? Desde que as mulheres sejam “poderosas” e se sintam bem…

É claro que não espero que as mulheres progressitas de hoje concordem com alguma coisa que escrevi aí. Afinal, se elas considerarem, elas perderão uma bela chance de ficar gritando “discriminação!”. Imaginem as consequências catastróficas de admitir que há tempos as mulheres estão aproveitando – e mesmo abusando – de um status privilegiado e protegido (por ser um “sexo oprimido”): menos chances de culpar os homens por tudo, menos “bolsas família”, sem recompensas por serem “discriminadas”.

A verdade é que a mulher pode muito bem ser inteligente, independente e forte e mesmo assim achar perfeitamente natural e gratificante deixar que seu marido seja o chefe de família. Você pode achar que o casamento tradicional é opressivo, antiquado e que deve morrer mesmo. Mas se não acha isso, uma idéia: deixe seu homem ser homem, demonstre o respeito que ele merecer… isso fará milagres para o seu casamento. E, se feito por mais mulheres, poderia salvar a nossa sociedade decadente.

Observação: Não é irônico que tantas “auto proclamadas” mulheres fortes se considerem dignas de receber tratamento especial enquanto não estão afim de aceitar as responsabilidades correspondentes a essas regalias? E sobre o tal orgulho de ser “independente” de um homem em particular enquanto demanda suporte (de uma miríade de maneiras diferentes) pelo aparato estatal (que é pago em sua maioria pelos homens – com seus impostos)? E sobre inteligência? Como alguém que pode ser considerado inteligente só quer saber de seus ganhos imediatos ao custo da destruição da família, da moralidade, da paz social (enquanto deixa uma herança maldita para seus próprios filhos)? É muito para o mito da mulher moderna que se diz forte, independente e inteligente.

O mais triste de tudo é que as mulheres não se tocam que estão servindo apenas como um mero instrumento do Marxismo Cultural, sendo absorvidas pela propaganda comunista, se permitindo serem manipuladas e serem usadas para destruir a sociedade.

Gramsci e outros discípulos marxistas notaram que a cultura cristã no Ocidente era o maior obstáculo para a conquista comunista, e para poder ser bem sucedido o marxismo teve que fazer a “revolução cultural”, criando descrédito e minando todos os nossos valores morais. A cultura e as instituições foram radicalmente transformadas e a ordem socio-cultural foi invertida (Gramsci previa no poder uma “nova classe proletária” de mulheres, minorias sexuais e raciais e mesmo criminosos colocados no poder) (NT: o que está acontecendo no Brasil não é mera coincidência, e este parágrafo resume o que aconteceu aqui. Quer um exemplo disto? Veja a nossa atual presidente…)

E de fato atualmente nossas escolas, universidades, mídia, a indústria do entretenimento, organizações civis e o governo estão totalmente tomadas pelo Marxismo Cultural e praticamente todos eles são contra a família, os papéis sexuais tradicionais, cristianismo e a tradição moral.

As pessoas não podem ser afetadas pelo Marxismo Cultural enquanto elas tem um refúgio seguro em sua religião, família, cultura e convicções; mas assim que eles perdem estes suportes morais eles tem apenas o governo a quem confiar, assim o caminho para o governo totalitário comunista está pavimentado. A família é a base da classe média de uma nação; destruindo (a família, portanto) a classe média irá fazer com que a economia desmorone.

Marxistas identificaram muito bem que a família e a religião (assim como a noção de propriedade e de nação) são alvos prioritários. Suas táticas principais – ridicularização dos papéis tradicionais de gênero e promovendo estruturas sociais defeituosas como se fossem normais (como as mães solteiras, casamento homossexual, etc), retratar insistentemente a família e o casamento como algo opressivo, pintar pais como seres restritivos e controladores e os homens como exploradores, propagando a revolução sexual e o “amor livre”, legalizando o aborto e fazendo-o acessível e aceitável, ataque incessante aos valores e a instituição cristã, encorajar jovens e mulheres a rejeitarem os valores cristãos, a monogamia, a autoridade parental e da igreja, etc. Divórcio, promovido como compreensível e sempre justificável, facilitando-o ridiculamente e incentivando que as mulheres o abandonem pelos mais fúteis dos motivos (e levando consigo os bens e as crianças do marido).

A enfastiada geração passada (NT: os pais daqueles que tem por volta dos 20, 25 anos hoje) foi a primeira geração que absorveu maciçamente a propaganda do Marxismo Cultural. Milhões e milhões foram doutrinados com os novos conceitos morais “invertidos” Atualmente, o Marxismo cultural domina a sociedade Ocidental.

As mulheres, que embarcaram alegremente no bonde do “poder” e “liberação” (exatamente como Marx e seus discípulos previam), estão sendo as peças fundamentais na dissolução da família e dos valores tradicionais. E o pior de tudo, elas não apenas fazem isto sem saber, mas como muitas estão orgulhosas de contribuir com o desmache da nossa sociedade.

[nota: Naturalmente isto não se aplica a todas as mulheres. Mas infelizmente à grande maioria.]

Antes de terminar, gostaria de dar alguns exemplos dos incontáveis absurdos e da intolerância propagados pelas feministas que tomaram conta da Grã Gretanha:

Presidente Glencore foi atacado por seus pontos de vista “primitivos e sexistas” (ou seja, por ter falado o óbvio ululante, por ter dito que mulheres preferiam os filhos do que as suas carreiras)

O um apresentador do canal de futebol da Sky foi demitido por fazer “piadas sexistas”(comentários sobre uma juíza que ele fez fora do ar)

Revolta pelos comentários “sexistas nojentos” de David Cameron (ele costuma falar “Se acalme, querida” para opositores exaltados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário