quinta-feira, 12 de abril de 2012

STF - Em votação para aprovar ou não descriminação do aborto em caso de bebês anencefálicos


À ESPERA DE UM MILAGRE, O BRASIL CATÓLICO REZA O SANTO ROSÁRIO

Está prevista para às 14 horas de hoje a retomada, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), do julgamento sobre o aborto de bebês anencéfalos. A sessão de ontem foi suspensa com 5 votos favoráveis e apenas um contrário ao infanticídio judicialmente oficializado. O único ministro a defender a vida foi Ricardo Lewandowski, que declarou: “Uma decisão favorável ao aborto de fetos anencéfalos teria, em tese, o condão de tornar lícita a interrupção da gestação de qualquer embrião que ostente pouca ou nenhuma expectativa de vida extrauterina.”
O saudoso bispo emérito de Anápolis, Dom Manoel Pestana Filho, bradava pouco antes de falecer em janeiro de 2011: “O Senhor nos pede não a vitória, mas a luta”. Ele, que nas décadas de 80 e 90, solitário, incomodava autoridades seculares e até eclesiásticas pelo seu vigor na defesa das crianças inocentes. Muitas vezes indo a Brasília…
Na foto acima, o sucessor de Dom Pestana nesta desolada batalha, reza, só, o seu Santo Rosário diante do STF. Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, foi o único bispo Católico brasileiro presente ontem em Brasília. Rezando pela vida e pelo respeito à Lei de Deus, pedindo que a Terra da Santa Cruz seja livrada maldição do aborto.  Nesta hora grave, não se ouviu falar do presidente (Cardeal Raymundo Damasceno) e do Secretário-Geral (Dom Leonardo Steiner) da CNBB, cuja sede fica na mesmíssima capital federal…
Dom Bergonzini não está sozinho. Com ele está a Alma Católica do Brasil. Estão os portugueses que nos trouxeram a Fé e os mártires que a regaram com seu sangue; estão os tantos missionários, tantos padres seculares e religiosos que por 5 séculos lutaram para que Cristo reine em nosso chão. Eles, do céu, rezam com (e por) Dom Bergonzini. E com eles, Nobis quoque peccatoribus
Se o momento nesta terra é desolador, ao menos nos reconforta saber que cada um receberá do Divino Juiz o quinhão que lhe corresponde. O Senhor há de recompensar a todos conforme suas obras e mostrará o peso de seu braço àqueles cujo dever não foi cumprido.



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